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16.9.10

As Palavras

«São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?»
(Eugénio de Andrade)

21 comentários:

Anónimo disse...

um bom poema =)

Alguém... disse...

lindo poema *

Adriana Cunha disse...

Já conhecia este poema e gosto bastante dele (:
A música!

Cleo. disse...

que bonito poema (:

RuteRita disse...

o poema é lindo !

Flávio Miguel Mata disse...

Isso deve querer dizer alguma coisa!

Helena disse...

Bonito poema (:

"AnD'z" disse...

bonito *

Patricia Freitas disse...

Grande poema :)

Helena disse...

Não tem mal algum (:

"AnD'z" disse...

30 já é muita fruta xD

"AnD'z" disse...

queres exemplificar ? :p

Flávio Miguel Mata disse...

Dás nas vistas, miúda.

Flávio Miguel Mata disse...

Nem por isso.

"AnD'z" disse...

bem, eu fiquei assim :O

se essas frases funcionassem como o meu post, mas no teu blog... eu teria 0/50 xD

C.I.A.A disse...

Eugénio é um génio!

RuteRita disse...

Oh nao faz mal querida !
Sim de facto ele é divinal

Adriana Cunha disse...

É magia para os ouvidos :)

"AnD'z" disse...

pois, com essa pequena síntese que me mostraste, eu já fico à espera de tudo xD

sara disse...

que lindo poema.

NANA disse...

lindo poema ! : )

As palavras às vezes podem magoar mais de que uma agressão física, mas também podem ser melhor que um carinho ! :)